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Dengue se agrava em nível nacional e também na região

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A cidade de São Paulo registrou nesta quinta-feira (8) o primeiro óbito confirmado por causa da dengue na capital. Com isso, o total de mortes no estado de São Paulo passou para seis, segundo a Secretaria Estadual da Saúde (SES).
Desde o início do ano, as mortes por causa da doença foram registradas nas seguintes cidades:
– 2 em Pindamonhangaba;
– 1 em Bebedouro;
– 1 em Guarulhos;
– 1 em Bauru;
– 1 em São Paulo.
De acordo com o painel diário de monitoramento da dengue da SES, o estado já tem 34.995 casos confirmados da doença em 2024 e mais de 31 mil casos em investigação.
No total, são mais de 102 mil casos notificados da doença no estado neste ano. Ao menos 36,3 mil foram descartados.
Situação do Brasil
O Brasil registrou nas quatro primeiras semanas de 2024 mais de 217 mil casos de dengue, segundo dados atualizados pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (30). O número é mais que o triplo de notificações do mesmo período em 2023: 65.366.
O painel de monitoramento de arboviroses do governo contabilizou 15 mortes pela doença neste ano e 149 óbitos seguem em investigação. Em 2023, 41 mortes foram registradas.
Considerada pelo ministério como a arbovirose urbana mais prevalente nas Américas, principalmente no Brasil, a dengue é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti.
Por que esse aumento de casos de dengue em 2024?
De acordo com o Ministério da Saúde, a projeção do aumento de casos da doença se deve a fatores como a combinação entre calor excessivo e chuvas intensas (possíveis efeitos do El Niño) e ao ressurgimento recente dos sorotipos 3 e 4 do vírus da dengue no Brasil.
Em entrevista ao podcast “O Assunto, Stefan Cunha Ujvari, infectologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e autor do livro “A história das epidemias”, explicou que é normal ter epidemias de dengue de tempos em tempos.
“A gente estava esperando a qualquer momento o aparecimento dessa epidemia. E, logicamente, a epidemia depende de vários fatores, como o aumento de temperatura, que favorece a proliferação do mosquito, um período de chuvas intensas, que aparece principalmente nos períodos de El Niño e, por isso, a gente pode ter nossas epidemias de dengue. A gente já tem os quatro tipos do vírus da dengue circulando no Brasil”.
O infectologista ressaltou que o El Niño e as ondas de calor são ambientes favoráveis para o mosquito da dengue. “No verão, com a chuva e a onda de calor, começa a aumentar a população de mosquito e, por isso, o pico das epidemias é esperado no final de março e começo de abril. Então, ainda tem perspectiva grande de piorar o quadro”.
Fonte: G1
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