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MP estuda medidas contra reabertura do comércio em Bastos e Tupã

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A reabertura do comércio e de serviços não essenciais em duas cidades na região de Marília – Tupã e Bastos – desde ontem (11), está sendo estudada pela Subprocuradoria-Geral de Justiça Jurídica do Ministério Público de São Paulo.

O órgão, chefiado por Wallace Paiva Martins Junior, avalia o que pode ser feito contra as medidas, que, segundo as prefeituras, estão embasadas em decisões do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP).

A mesma instância jurídica manteve a obrigatoriedade da Prefeitura de Marília em seguir o decreto do governador João Doria (PSDB) com regras para o combate do novo coronavírus, sob pena de multa diária no valor de R$ 100 mil.

Marília Notícia apurou que o Ministério Público pode, por exemplo, ingressar com uma ação de declaração de inconstitucionalidade contra os decretos municipais de Bastos e Tupã que regulamentaram a reabertura de lojas e serviços, mesmo com o suposto aval do TJ-SP.

O levantamento mais recente da Secretaria de Desenvolvimento Regional do Estado, de 30 de abril, apontava que 48 municípios paulistas tentaram ou efetivamente flexibilizaram as regras estaduais que preveem o fechamento físico de lojas e empresas não essenciais.

Até então, ao menos 30 deles já haviam voltado atrás – quase sempre após ação do Ministério Público ou da própria secretaria.

Assessores da pasta ouvidos pela reportagem dizem que o mesmo ainda pode acontecer com Bastos e Tupã, cujas decisões judiciais não seriam definitivas.

Em comunicado oficial da Prefeitura de Tupã, um jurista ouvido pelo município também apontou a possibilidade de reversão judicial.

Ambas as prefeituras da região impuseram regras para a saída do regime de Isolamento Social em direção ao sistema de Distanciamento Social Seletivo.

Marília Notícia

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