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Língua de Trapo

Língua de Trapo 005/2020

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E agora? – A lei do auxílio emergencial sofreu uma nova alteração, que torna o benefício um “empréstimo” para quem se recuperar financeiramente até 2021. A mudança feita pelo Senado e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) determina que quem receber em 2020 mais que o limite de isenção do Imposto de Renda (IR) terá que devolver o valor integral em 2021, inclusive o dos dependentes. A lei do auxílio emergencial, inicialmente, excluía pessoas que tivessem recebido valor maior do que R$ 28.559,70 em 2018, deixando de fora pessoas que tinham certa renda há dois anos, mas que hoje necessitavam de auxílio governamental diante da crise. Após a primeira parcela, a Câmara e o Senado aprovaram um projeto que derrubou esse critério. Por outro lado, foi adicionado ao texto a obrigação de devolver o auxílio caso o beneficiário termine o ano de 2020 com renda acima do limite de isenção do Imposto de Renda. Resumindo, a casa caiu para aquele que “maquiou” seus dados financeiros e se cadastrou para receber o auxílio.

Por aqui, até que está legal – Falando em um linguajar popular, Osvaldo Cruz “tá bem na fita” no que diz respeito à quantidade de casos confirmados de Covid-19, tendo apenas três todos eles apontados pela Secretaria Municipal de Saúde como curados. Em cidades da Nova Alta Paulista de porte semelhante, com população oscilando entre 20 mil e 50 mil habitantes, como Adamantina, Dracena, Junqueirópolis e Lucélia, a situação é bem diferente. Adamantina registrou 35 casos confirmados (sendo destes, três mortes e 13 curados até agora. Os demais permanecem com sintomas da doença); Dracena registrou 29 casos confirmados (duas mortes e 22 curados até agora); Junqueirópolis registrou 26 casos confirmados (uma morte e 19 curados até agora); por fim, Lucélia registrou 31 casos confirmados (cinco mortes e 17 curados até agora). Ou seja, se comparada  a realidade de outras cidades de proporções semelhantes, os casos de Covid-19 em Osvaldo Cruz estão em média dez vezes menor.

 

Mais um pré-candidato a vice, aparentemente, definido – O cenário político para as Eleições 2020 em Osvaldo Cruz está cada vez mais ganhando seu ritmo. Até agora, dos quatro pré-candidatos que estão a se propagar como possíveis postulantes a prefeito, Cícero Tripoloni (PSDB), Luiz Antônio Gumiero, o Luizinho (PV), Marcelo Brumatti (Patriotas) e Vera Lúcia Alves, a Vera Morena (PP), até então apenas Brumatti tinha divulgado seu postulante a vice: Beto Gatto (Patriotas). Porém, após a publicação da coluna Língua de Trapo na semana passada, um dos apoiadores de Vera Morena entrou em contato com a reportagem do Jornal Cidade Aberta (JCA) e assegurou que o presidente do Lar São Vicente de Paulo e membro fundador do Grupo Oeste, Amilton Albertinazzi, é quem deverá acompanhar Vera como seu vice na campanha eleitoral deste ano. Ou seja, para aqueles que tinham a esperança de ver Vera e Luizinho juntos, essa possibilidade está ficando cada vez mais distante.

 

Fé abalada – Para aqueles que não são apegados a nenhuma religião, essa suspensão temporária de missas e cultos não os afeta em nada. Porém, à parcela significativa dos católicos, evangélicos, espíritas e demais integrantes de religiosos praticantes, a ausência de um conselho espiritual tem feito grande falta. É verdade que algumas religiões se adaptaram à pandemia e passaram a promover seus cultos de modo online, porém, não é a mesma coisa. O brasileiro, por questão cultural, é um ser que gosta do contato físico, de abraçar, de apertar as mãos, de um ombro amigo. É… isso está fazendo falta. Aos que creem em uma divindade, aos apegados à fé, seus semblantes estão tristes, seus corações estão vazios e suas almas estão sedentas e famintas de alimento espiritual.

 

Ensino prejudicado – Assim como a fé dos religiosos, a Educação de crianças e adolescentes também está sofrendo danos severos por causa da pandemia. Muitos alunos simplesmente não estão conseguindo acompanhar as aulas online por falta de recursos ou por não saber manusear as ferramentas digitais. Os que acompanham, mostram claramente estar desmotivados e carentes da orientação presencial dos professores. Talvez, só agora, com o novo Coronavírus atingindo todos os continentes do globo terrestre, os governantes finalmente venham a compreender a importância do professor na vida dos alunos e passem a valorizá-lo mais, não apenas com reajustes salariais, mas também ofertando melhores condições de trabalho. Essa pandemia deixou claro que a Educação no Brasil, sem o professor presencial, simplesmente não funciona.

 

P.S. – O governador João Doria Júnior (PSDB) anunciou nesta semana o plano de retomada gradual da economia no estado de São Paulo. Infelizmente, para muitas empresas, um tanto quanto tarde demais. Inté…

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