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Secretário de educação de SP volta a defender a volta das aulas presenciais

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O secretário estadual de Educação de São Paulo, Rossieli Soares, defende a volta obrigatória de alunos e professores para aulas presenciais em 2021. Em entrevista ao Estadão, o secretário falou sobre a possibilidade de uma normal estadual que responsabilizaria pais de escolas privadas e públicas que não mandassem seus filhos para a escola. Ainda de acordo com o secretário, só não voltariam às aulas, estudantes que tenham atestado médico ou estejam no grupo de risco.

“Educação é direito da criança e dever do Estado, deve ser obrigatória dentro dos protocolos”, afirmou ao citar que o tempo sem escola causou um “massacre educacional” na vida de crianças e jovens.
“Hoje a ciência mostra que o espaço escolar é seguro. As crianças não são grandes transmissores, não são o principal grupo de risco, mas são as mais afetadas por fazerem esse sacrifício de não ir à escola. A criança está regredindo do ponto em que estava, é um massacre educacional no futuro desses jovens”, declarou, em um trecho da entrevista.
O secretário ainda afirmou que as escolas da rede têm passado por intervenções para se adequarem aos protocolos sanitários, como reforma de banheiros em 4600 das cerca das 5 mil unidades.
“Temos desafios, problemas pontuais, mas não podem afirmar que as escolas públicas são tão ruins. Os pais precisam ir visitar as escolas, perguntar ao diretor o que ele fez com o dinheiro que recebeu”, disse, ao citar o repasse de R$ 700 milhões para melhoria na estrutura das escolas via programa Dinheiro Direto na Escola. “Quanto aos funcionários, estamos lutando para contratar mais gente”, completou.
Rossieli afirmou que o governo vai publicar uma normativa na primeira quinzena de 2021 falando sobre convocação dos professores. “Observando grupo de risco, mas teremos, sim, nossos profissionais na escola. Também vamos discutir com o Conselho Estadual de Educação em janeiro o que será obrigatório ou não. Mas com certeza nós teremos aulas presenciais públicas”.
O secretário ainda reconheceu que as escolas devem cumprir uma parte do ensino no modelo presencial e uma parte remoto. Atualmente, 1800 das cerca de 5 mil escolas estaduais estão com atividades presenciais. A volta, por enquanto, é voluntária.
Fonte: Carta Capital
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