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Herdeira da Planet Girls busca reverter atual fama de ‘fubanga’ da grife

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Conhecida nos anos 2000 pelas roupas justas e calças de cintura baixa, a Planet Girls enfrenta uma crise de identidade. Nos últimos anos, a marca foi associada às planetárias —estilo das periferias de São Paulo—, com peças como os moletons dupla face e as jeans flare com aplicações ou estampas de estrelas.

Mulheres periféricas se tornaram as principais consumidoras e a etiqueta passou a ser alvo de preconceito por parte de antigas clientes. A Planet Girls também ganhou o rótulo de “fubanga” —termo usado para descrever algo de gosto duvidoso ou exagerado.

Essa percepção, alimentada por peças com brilho excessivo, estampas chamativas e uso ostensivo da logomarca, afastou parte do público. Isabelle Restum, filha da fundadora e atual CEO, reconhece a existência dessa imagem e diz que a estratégia atual é manter a ousadia característica, mas incluir opções mais versáteis e atemporais.

Ela passou a usar o TikTok para mostrar lançamentos, ouvir sugestões de clientes e exibir bastidores. O desafio de Isabelle, que assumiu a marca aos 19 anos, é retomar o sucesso da marca e o propósito original idealizado por sua mãe —oferecer roupas que façam mulheres se sentirem confiantes.

Mas a ampliação de público não significa abdicar da estética que marcou e sustentou a marca nos últimos anos. A ideia, ela conta, é ampliar o repertório e reforçar que a grife tem espaço para diferentes identidades e faixas etárias.

Essa mudança vem acontecendo desde que começou a se envolver diretamente na gestão. Isabelle passou a ouvir pedidos direto das clientes e seguidoras nas redes sociais. E elas pedem peças de cintura baixa, conjuntos inspirados na Juicy Couture, lingeries no estilo Victoria’s Secret e até pijamas. Muitos lançamentos recentes nasceram dessas interações nas redes, que ela considera essenciais para manter a marca conectada com quem a consome.

 

 

Fonte: Folha de SP

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