Economia
Facesp destina R$ 3 milhões a associações comerciais da região

Nesta quinta-feira, durante passagem por Presidente Prudente para apresentar aos presidentes das Associações Comerciais da região o PFor (Programa de Fortalecimento), o presidente da Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo), Alfredo Cotait Neto, destacou que a RA (Região Administrativa) 17, que engloba 26 municípios e tem como sede a cidade de Presidente Prudente, receberá o investimento de R$ 3 milhões para ajudar no pós-pandemia e, sobretudo, fortalecer ações para este fim de ano. O montante a receber entre as associações será variável e a primeira parcela deverá ser paga no dia 22 de novembro.
Ao todo, R$ 65 milhões foram investidos pela Facesp na rede do Estado de São Paulo. O PFor iniciou no começo do ano e conta com resultados expressivos. Isso porque novos serviços e produtos, que estão oferecendo soluções inovadoras para auxiliar no negócio dos associados, foram implementados nas ACs (Associações Comerciais), que, consequentemente, se fortaleceram institucionalmente e aumentaram e diversificaram a receita.
Elaborado pela superintendência geral da Facesp, o PFor tem oferecido condições econômicas e estruturais para que as ACs, instaladas em cidades pequenas do Estado consigam crescer e se desenvolver, tendo como ponto de apoio o trabalho do agente de desenvolvimento regional e do vice-presidente regional da federação.
“Na RA 17 vamos fazer um investimento de R$ 3 milhões, que deverão ser distribuídos entre 26 associações que fazem parte da Facesp. É evidente que existe certa variação entre elas, e umas ganharão mais e outras menos, dependendo da forma com que cada uma tem feito o seu trabalho. É um plano de 5 anos que também está no bojo do processo de fidelização”, pontua Alfredo Cotait Neto.
Ainda sobre este tema, o presidente da Facesp reforça que o papel da Associação Comercial é estimular, formar, fomentar e ajudar o empreendedor, seja para uma discussão sobre os seus direitos perante as leis que o Estado produz ou para estimular e ajudar no desenvolvimento do próprio negócio. Na região, ele visitou ACs instaladas em pequenas cidades e se diz surpreso como o desenvolvimento do trabalho realizado por algumas entidades, como a de Pirapozinho.
Retomada da economia
Durante passagem por Presidente Prudente, o presidente da Facesp também fez uma análise do atual momento em que vive o comércio após o período restritivo da pandemia da Covid-19. Em suas palavras destacou que avalia “sem muito otimismo”, uma vez que a pandemia atingiu fortemente o micro e o pequeno empreendedor, que é a base da economia, ou seja, quem emprega.
“Com as tais atividades não essenciais muitos fecharam, tiveram que se repaginar e outros estão tentando sobreviver. Esta base foi destroçada com a pandemia e com as decisões governamentais”, aponta.
Este cenário pandêmico, inclusive, reflete nas vendas deste fim de ano. “Em uma comparação com dezembro de 2020, a expectativa é de um crescimento entorno de 10% neste ano. É muito baixo se levarmos em consideração que estamos saindo de uma pandemia e gostaríamos que o mercado voltasse a ter a mesma pujança de antes, mas não é a nossa realidade”, acrescenta.
Cotait também acredita que a base prejudicada não tem força para se recuperar em curto prazo, haja vista que “não houve ajuda governamental para empresas”. “Elas sofrem muito e vai levar um bom tempo para se reorganizarem”.
