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Sem dar reajuste, Doria anuncia proposta de abono salarial aos professores da rede estadual
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta sexta-feira (15) que os professores da rede estadual de ensino receberão um abono salarial no final deste ano. No entanto, o pagamento ainda depende da aprovação da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).
“Não tem a menor hipótese de a Assembleia Legislativa não concordar com um projeto como esse”, disse Doria, que informou que o Projeto de Lei será enviado à Alesp neste mês.
O pagamento é referente ao ano de 2021, e proporcional à carga horária semanal do profissional. Um professor que trabalhe 12 horas por semana, por exemplo, receberá R$ 3 mil. Já um que trabalhe 65 horas, receberá R$16.250. O abono é acumulativo, caso o professor tenha mais de um contrato.
“Vamos destinar 1 bilhão e 550 milhões de reais para o pagamento de 190 mil profissionais do magistério”, anunciou o governador.
O secretário estadual de Educação, Rossieli Soares, disse que, se aprovado, o pagamento será feito até dezembro.
“É um abono salarial porque nós não podemos fazer o reajuste, mas todos os professores vão receber”, disse Rossieli.
Além dos professores, todos os profissionais do quadro do magistério com exercício efetivo em 2021, efetivos ou temporários, receberão o benefício.
O governo do estado informou que medida tem o objetivo de cumprir o novo mínimo de 70% de gastos de pessoal, estabelecido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento para a Educação Básica (Fundeb), em caráter excepcional e transitório.
O governo do estado disse ainda que o pagamento não é um bônus, já que não está atrelado a metas e não será incorporado aos vencimentos.
“É uma forma de reconhecer todo o trabalho, todo o empenho que vocês estão tendo, não só na pandemia”, disse Rossieli.
No evento realizado nesta sexta, em homenagem ao Dia dos Professores, no auditório do Memorial da América Latina, 11 profissionais foram homenageados e receberam a Medalha MMDC Caetano de Campos.
Fonte:G1
