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Quatro entidades e associações médicas enviam nota de repúdio ao ministro da Saúde

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O Comitê Extraordinário de Monitoramento da Covid-19 da Associação Médica Brasileira (AMB) publicou nesta segunda-feira (24) uma nota na qual repudia a publicação da portaria do Ministério da Saúde, que não desconsidera o uso de cloroquina para tratamento da Covid-19, e pede ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a anulação da portaria.

“É com indignação e urgência que solicitamos ao ministro da Saúde a anulação da Portaria SCTIE/MS nº 4 de 20/01/2022, bem como a pronta aprovação das ‘Diretrizes Brasileiras para o Tratamento Medicamentoso Ambulatorial e Hospitalar do Paciente com Covid-19’ na forma em que foram aprovadas pela Conitec”, diz o documento.

A Associação Médica Brasileira (AMB) explicou que, ao contrário do que diz a portaria, não existem mais dúvidas científicas sobre a não eficácia de hidroxicloroquina/cloroquina, ivermectina e outros medicamentos no tratamento da Covid-19.

Na portaria publicada pelo Ministério da Saúde, o secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos da pasta, Hélio Angotti Neto, quem assina o documento, indica que há efetividade e segurança no uso de hidroxicloroquina no tratamento contra a Covid-19, hipótese já amplamente discutida e descartada pela comunidade científica.

A nota afirma que “há incerteza e incipiência do cenário científico diante de uma doença em grande parte desconhecida; presença de diversos medicamentos utilizados em caráter off-label durante a pandemia”. No entanto, a AMB rebate.

“Nenhuma sociedade médica brasileira ou instituição pública nacional ou internacional tais como Organização Mundial de Saúde (OMS), Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), e outras recomenda o uso dessas medicações”, declara.

Vacinas

Na portaria, Angotti ainda que diz que as vacinas contra a Covid-19 não possuem efetividade e nem a segurança demonstradas nos ensaios, o que não é verdade já que todos os imunizante utilizados no Brasil foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e passaram por estudos.

“A portaria da SCTIE/MS, em uma tabela desastrosa, tenta induzir erroneamente o entendimento que Hidroxicloroquina/Cloroquina (HCQ/CQC) tem comprovação de eficácia e é segura, e incrivelmente desacredita as vacinas contra Covid rotulando como sem efetividade e com dúvidas sobre a segurança”, critica a AMB.

 

 

 

Fonte: Diário de Pernambuco

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