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Ocupação de UTIs no Estado bate recorde e chega a 79,1%
A taxa de ocupação de UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) com pacientes de covid-19 registrada no estado de São Paulo bateu recorde nesta quinta-feira (4). É a mais alta desde o final de maio de 2020, quando o governo estadual passou a divulgar o dado diariamente. Entre hospitais públicos e particulares, 79,1% desses leitos de UTI estão ocupados.
Na Santa Casa de Adamantina, são 16 hospitalizados com a doença. São cinco em tratamento em leitos de UTI, sendo dois da cidade e três de outros municípios, e 11 internados na enfermaria (sete de Adamantina e quatro de outras localizações).
E, na Santa Casa de Osvaldo Cruz, são 12 em tratamento da doença, sendo nove na UTI e três nos leitos de clínica médica.
São Paulo também registrou o maior número de pessoas internadas com coronavírus desde o início da pandemia, superando o recorde dos últimos dois dias. No total, o Estado tem 17.802 pacientes com suspeita ou confirmação da doença, sendo 9.910 em leitos de enfermaria e 7.892 em UTI, considerando leitos das redes pública e privada.
Porém, conforme o governador João Doria (PSDB) em reunião com os prefeitos paulistas na terça-feira (2), as “duas piores semanas desde o início da pandemia estão por vir”. “O cenário é alarmante e exige uma ação pronta e unificada de todos nós. Situação é preocupante em todas as regiões, com maior gravidade no interior”, acrescentou o secretário de Desenvolvimento Regional Marco Vinholi.
No dia seguinte, na quarta-feira (3), o Governo colocou todo o Estado na fase vermelha, etapa em vigor para os municípios do DRS de Marília (Departamento Regional de Saúde) desde segunda-feira (1º).
TODO O ESTADO NA FASE VERMELHA
A etapa mais rigorosa de restrição de mobilidade urbana e serviços não essenciais no Plano São Paulo entra em vigor neste sábado (6), em todos os municípios paulistas. A fase vermelha, válida até pelo menos 19 de março, só permite funcionamento normal de serviços essenciais como indústrias, escolas, bancos, lotéricas, serviços de saúde e de segurança públicos e privados, construção civil, farmácias, mercados, padarias, lojas de conveniência, feiras livres, bancas de jornal, postos de combustíveis, lavanderias, hotelaria e transporte público ou por aplicativo, entre outros.
Fonte: Impacto Notícias