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Luta total pela vida, em defesa dos serviços públicos e pela democracia

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No dia 7 de setembro, nas ruas, em defesa da democracia

A partir de 8 de setembro, caravanas à ALESP pela retirada do PLC 26

Reunida extraordinariamente nesta segunda-feira, 23 de agosto, a Diretoria Estadual Colegiada da APEOESP debateu a conjuntura e definiu medidas para o enfrentamento dos ataques do governo Bolsonaro em nível federal e do governo BolsoDoria no Estado de São Paulo, especialmente a reforma administrativa (PEC 32 e PLC 26) e a luta em defesa da vida, face à suspensão da liminar que havia sido concedida pela justiça em Ação Civil Pública do nosso sindicato, para assegurar trabalho remoto para professores/as que ainda não completaram o ciclo de vacinação (primeira e segunda doses).

 

Queremos a retirada imediata da reforma administrativa de Doria (PLC 26)!

Somente nossa mobilização forte e permanente poderá forçar a retirada do PLC 26 da pauta da Assembleia Legislativa. O projeto do governador está em regime de urgência, mas a previsão é de que sua tramitação se iniciará na semana de 8 de setembro.

Neste sentido, foi muito importante a publicação da matéria paga do nosso sindicato na Rede Globo e suas repercussões nas redes sociais e nossa paralisação e presença massiva no ato público estadual e caminhada do dia 18 de agosto com nossas bandeiras e faixas denunciando o PLC 26, assim como a realização das manifestações regionais lideradas pela APEOESP em dezenas de cidades no interior do estado.

 

A partir de 8 de setembro, caravanas à ALESP

Todas as subsedes devem organizar caravanas de professores e professoras à ALESP a partir de 8 de setembro, articulando-se com demais sindicatos e movimentos na região para que possamos fazer uma grande pressão sobre os deputados e deputadas, sobretudo da base do governo

Lembramos que nossa presença constante na ALESP, juntamente com movimentos e demais servidores durante a tramitação do PL 529/2020 conseguiu retirar do plano de extinções e privatizações do governo Doria a Fundação para o Remédio Popular, o Instituto de Terras, a Fundação Oncocentro e o Instituto de Medicina Criminal. Foi também a ampla denúncia na sociedade que impediu que Doria prosseguisse com seus planos de privatizar o Instituto Butantã, que foi peça fundamental no combate à pandemia.

Conforme orientação anterior, nas regiões as subsedes devem se articular com as demais entidades para pressionar os deputados e deputadas em suas residências para que o PLC 26 seja retirado, assim como ocupar todos os espaços nas mídias locais e nas Câmaras Municipais no mesmo sentido.

Da mesma forma, estamos integrados à luta nacional contra a PEC 32, uma reforma administrativa que, assim como o PLC 26 de Doria, visa destruir os serviços públicos e eliminar os direitos dos servidores, cujo objetivo é a privatização.

 

APEOESP mantém a luta pela vida. Rossieli faz comemoração macabra

A retomada as aulas presenciais nas escolas estaduais significou a retomada também dos casos de covid 19. Neste momento, a APEOESP computa 2802 casos desde fevereiro de 2021, em 1208 escolas, com 106 óbitos. No estado de São Paulo, temos 144.216 óbitos, 25% do total nacional.

A APEOESP recorreu da suspensão da liminar. Ao mesmo tempo, o departamento jurídico da APEOESP, por meio de todas as subsedes, vem ingressando com ações individuais para todos os professores e professoras que ainda não tomaram a segunda dose da vacina e professores com comorbidades com indicação médica para permanecerem em teletrabalho.

Devemos compreender que o governo Doria, assim como o governo Bolsonaro, não valoriza o direito à vida. Apesar de todo o marketing eleitoreiro, o secretário Rossieli comemorou a suspensão da liminar como “vitória dos estudantes”, numa clara tentativa de jogar a comunidade escolar contra a nossa categoria. Como é possível que um secretário da Educação comemore o fato de que milhares de professores e professoras corram risco diário de infecção pelo novo coronavírus?

Vamos manter o diálogo com pais e mães para que não enviem seus filhos para as escolas, pois também eles estão correndo riscos, assim como devem ser mantidas e intensificadas as visitas das comissões de fiscalização às escolas, para verificar o cumprimento dos protocolos sanitários, exigindo o fechamento das escolas que não apresentem essas condições de segurança, assim como daquelas escolas em que se constatem casos de covid 19.

 

Rossieli quer excluir os estudantes das escolas

Na última semana a SEDUC emitiu orientação às escolas para os estudantes que não tenham participado de um percentual mínimo de atividades do Centro de Mídias fossem classificados como não frequentes (NCOM) e, portanto, excluídos da continuidade dos estudos na rede estadual de ensino. Rossieli não deu condições de acesso ao ensino remoto. Pesquisa APEOESP/Vox Populi mostra que 63,2% dos estudantes reclamaram dessa dificuldade

Essa medida mostra nitidamente a intenção de Doria/Rossieli de “enxugar” o quadro de estudantes das escolas estaduais, para criar espaço para aplicação de suas políticas, como os denominados “itinerários formativos” do chamado “novo” ensino médio e as famigeradas escolas PEI (Programa de Ensino Integral).

A APEOESP, de imediato, entrou em contato com o Grupo Especial de Educação (GEDUC) do Ministério Público Estadual para denunciar o fato. Frente a nossa denúncia, o GEDUC deverá instaurar inquérito para averiguar os fatos, mesmo levando-se em conta que nesta semana a SEDUC emitiu novo comunicado, atribuindo a orientação anterior como um “erro de sistema”. Estamos atentos e em luta contra os retrocessos que a SEDUC quer impor à educação pública estadual.

 

Manter a mobilização da comunidade contra o PEI

Em sua escalada excludente, Rossieli continua a pressionar as escolas a aderirem ao PEI. Agora, estabeleceu prazo até 12/9 para que as unidades escolares, mesmo aquelas que já rejeitaram o PEI, deliberem a adesão ao programa.

É preciso continuar a nossa mobilização contra essa política de exclusão. Em todas as escolas sob ameaça, devemos exigir e promover a reunião dos conselhos de escola para vetar a adesão ao PEI, dialogando com estudantes, funcionários, pais e mães e com toda a comunidade.

O departamento jurídico da APEOESP prestará toda a assessoria necessária para combater essa tentativa de impor esse programa, inclusive com denúncias ao Ministério Público.

 

Pelo fim do confisco dos aposentados e pensionistas

Na mobilização que faremos na ALESP a partir de 8 de setembro, também levaremos a exigência de derrubada do confisco dos salários dos aposentados e pensionistas, imposto por decreto pelo governador João Doria e que tem provocado grandes dificuldades de sobrevivência a essas pessoas que dedicaram décadas de suas vidas à educação e demais serviços públicos.

 

Urgente: audiência pública

Nesta quarta-feira, 25/8, a SPPREV promoverá uma audiência pública na qual a questão do inexistente déficit atuarial da previdência estadual estará em pauta. É importante que aposentados e pensionistas se inscrevam até as 18 horas desta segunda, 23/8 e participem para contestar o déficit e exigir o fim do confisco

. As inscrições devem ser feitas pelo site da SPPREV: http://www.spprev. sp.gov.br/audienciapublica.aspx. Nesta página está o acesso à inscrição no link “Formulário de Inscrição”.

 

No dia 7 de setembro, nas ruas, em defesa da democracia

A Diretoria da APEOESP convoca todos os professores e as professoras que tenham condições para tal, que compareçam às manifestações regionais e à manifestação estadual do Grito dos Excluídos, cujo objetivo é a defesa da democracia e dos direitos, contra os arroubos golpistas e autoritários de Jair Bolsonaro e seus aliados.

Em São Paulo, a manifestação ocorre às 10h30 no MASP, na Avenida Paulista. Medidas jurídicas estão sendo tomadas para a garantia do direito à manifestação.

As ameaças de Bolsonaro contra a democracia se renovam a cada dia, na medida em que seu governo se desmoraliza cada vez mais perante o povo brasileiro e no cenário internacional.

Hoje, esse governo conta com um reduzido apoio político na população, mas infelizmente setores militaristas flertam com o golpe. É preciso que a mobilização em defesa da democracia, não apenas no dia 7/9, seja permanente, consiga se impor para frear qualquer iniciativa aventureira que coloque em risco os avanços conquistados ao longo de anos. Ditadura, nunca mais!

 

 

Fonte: APEOESP (Informa Urgente 0108/2021)

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