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Língua de Trapo

Língua de Trapo 002/2021

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Cadê o hospital que estava aqui? – A pandemia está aumentando. Em Osvaldo Cruz, por exemplo, o número de casos confirmados chegou à casa dos 558 ontem, 20. No Brasil, o número de óbitos registrado somente ontem, chegou à 1.340. No WhatsApp, diversos grupos compartilham áudios do médico John Nicholson Taves, orientando a população a ficar em casa e se prevenir, fazendo uso de máscaras e álcool em gel. Nos áudios do médico, ele deixa claro que há falta de leitos hospitalares nas regiões de Marília e Presidente Prudente (e no Brasil, como um todo). Diante deste cenário assustador, a pergunta que não quer calar é, por que os governadores estaduais desmancharam os hospitais de campanha? Ou ainda, por que não os remontam? Doria sendo Doria…

 

Obras no trevo – O trevo principal de acesso a Osvaldo Cruz está em reforma. O local, que ganhou semáforos precoces do ex-prefeito Edmar Carlos Mazucato (PSDB), deverá receber uma nova rotatória, que não apenas dará melhor acesso ao Sest Senat e às empresas que o circundam (como Grupo Oeste, Solomax e outras), mas também será compatível para manobrar caminhões bitrem e treminhões canavieiros (haja vista que a rotatória atual, que dá acesso ao Distrito Industrial, não comporta esses veículos). Somente após essa nova rotatória ficar pronta é o que os semáforos instalados por Mazucato passarão a ter alguma serventia.

 

Doeu no bolso – Após desacreditarem que seriam multados por receberem clientes em suas empresas durante a fase vermelha do Plano São Paulo, comerciantes sentiram no bolso o duro rigor do decreto que impedia o funcionamento de suas empresas em sistema que não fosse delivery. O descumprimento do decreto, no entanto, não foi no intuito de afrontar as medidas de prevenção ao novo coronavirus, mas sim um ato de medo de ver as contas chegar e não ter dinheiro para paga-las. Mas, lei é lei e decreto é decreto. Ambos estão aí para serem cumpridos. Infelizmente, os comerciantes autuados serviram de exemplo para os demais se atentarem ao rigor do decreto.

 

Aulas presenciais. Agora não é viável – Não faz o menor sentido dar início as aulas presencias nesse momento. A vacinação está em sua primeira fase ainda e as escolas, em sua grande maioria, não estão preparadas para o retorno presencial. Em Osvaldo Cruz, felizmente, a prefeita Vera Lúcia Alves, a Vera Morena (PP) e a secretária interina de Educação, Inês Pieretti, tiveram esse bom senso e adiaram o retorno presencial para 1º de março, onde, até lá, farão nova análise do cenário da pandemia para determinar se as aulas retornam presencialmente ou se um novo decreto será editado, prorrogando novamente o retorno presencial se preciso. Justiça seja feita, o ex-prefeito Mazucato e a ex-secretária de Educação, Maria Leny Scramin, foram os primeiros a ter esse bom senso se posicionando contrários ao retorno presencial das aulas no ano passado, quando o governador João Doria Júnior (PSDB) permitiu a volta às aulas presencias, deixando a critério de cada município retornar ou não. Bom seria se os prefeitos da região adotassem essa mesma postura de bom senso.

 

Vacinar ou não vacinar? Eis a questão – O mundo inteiro clamou em 2020 por uma vacina no combate ao novo coronavirus. Agora que a vacina finalmente chegou, há quem questione se a vacina vai salvar vidas ou mata-las. Engraçado que esses anos todos esse tipo de questionamento não foi feito para a vacina de combate a pólio, ao sarampo, ao tétano etc. Enfim, cada um é cada um, mas, historicamente está mais do que provado: vacinas salvam vidas.

 

P.S. – O Jornal Cidade Aberta (JCA) comemorou recentemente Jubileu de Prata (aniversário de 25 anos). Fundado em 15 de novembro de 1995, o JCA presencia hoje a administração da quinta pessoa a governar o município, a prefeita Vera Lúcia Alves, a Vera Morena (2021/2024). Anteriormente a Vera, outros quatro estiveram na gestão da cidade no período que compreende a existência do JCA: Agostinho Silvio Caliman, o Silvinho (1993/1996), Valter Luiz Martins, o Valtinho (1997/2000, 2001/2004 e 2009/2012), Wilson Aparecido Pigozzi (2005/2008) e Edmar Carlos Mazucato (2013/2016 e 2017/2020). Com exceção de Vera Morena, que ainda está no primeiro mês de seu governo previsto para quatro anos, se te questionassem na rua qual dos quatro ex-prefeitos foi o melhor governante e qual foi o pior, qual seria a sua resposta? Inté…

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