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Dia 7 de setembro será nosso grito de independência contra Bolsonaro e Bolsodoria!

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Manteremos mobilização permanente na Alesp pela retirada imediata do PLC 26

 

Reunida em 3 de setembro de forma ampliada com representantes das subsedes, a Diretoria Estadual Colegiada da APEOESP debateu a escalada da crise institucional no país, os ataques aos servidores e aos serviços públicos, o desmonte do Estado e a mobilização da categoria em defesa de seus direitos e da democracia, com destaque para a luta pela retirada imediata do PLC 26 – reforma administrativa de Doria.

É muito importante destacar que o agravamento da crise política e institucional evidencia cada vez mais as ameaças de Jair Bolsonaro contra a democracia e, ao mesmo tempo, evidencia também que, em que pese a disputa eleitoral, João Doria e Bolsonaro estão perfeitamente afinados em sua postura autoritária, antidemocrática, privatista e de grandes ataques aos trabalhadores.

 

 

Apeoesp vitoriosa em defesa da democracia

 

Alinhado contra os direitos e necessidades da população brasileira, Doria tentou proibir a manifestação das centrais, sindicatos, partidos e movimentos sociais pela democracia e pelo fim do governo de Bolsonaro, em 7 de setembro, ao mesmo tempo em que liberou a Avenida Paulista exclusivamente para os apoiadores do presidente genocida.

Sempre na linha de frente das lutas, a APEOESP tomou a iniciativa de articular outras entidades e ingressou com ação judicial para assegurar a realização da manifestação popular contra Bolsonaro no Vale do Anhangabaú, às 14 horas no dia 7/9. Uma grande vitória da APEOESP, dos movimentos e da democracia.

Essa ação vitoriosa do nosso Sindicato atraiu, mais uma vez, ação intimidadora do governo Doria, a serviço de Bolsonaro, com visitas e telefonemas da polícia contra lideranças e nossas subsedes em Bauru, Ribeirão Preto e outras regiões. A propósito, nunca é demais lembrar que Doria se elegeu de braços dados com Bolsonaro, chamando-se de BolsoDoria. Durante o movimento de 7 de setembro, o departamento jurídico da APEOESP se manterá em plantão para intervir em caso de quaisquer abusos e intimidações.

 

 

Mobilização total no grito dos excluídos

Há 27 anos, no dia 7 de setembro, os movimentos sociais, sempre com a participação ativa da APEOESP, realizam o Grito dos Excluídos, levantando as principais bandeiras de luta da classe trabalhadora e da população em cada período. Neste 7 de setembro, todas essas reivindicações se combinam com a principal necessidade do povo brasileiro neste momento, que é o fim do governo genocida de Bolsonaro.

Todas as subsedes da APEOESP estão chamadas a organizar e participar de atos regionais no dia 7 de setembro pela manhã em suas regiões e, a seguir, organizar caravanas ao ato estadual do Vale do Anhangabaú. As subsedes devem comunicar a realização de atos regionais e vinda de suas delegações.

Informamos que haverá possibilidade de utilização da Casa do Professor exclusivamente para quem vier ao ato e eventualmente precisar de pernoite.

Nesses atos, vamos somar nossa voz ao clamor nacional pelo Fora Bolsonaro, mas também levaremos nossas bandeiras contra a reforma administrativa de Doria (PLC 26) e demais ataques do governo do PSDB e também gritaremos bem alto: Fora Doria e Rossieli, inimigos da educação.

 

 

PLC 26 é a antecipação da reforma administrativa de bolsonaro no estado de são Paulo

 

Neste mês de setembro, estaremos mobilizados permanentemente no Assembleia Legislativa pela retirada imediata do Projeto de Lei Complementar 26, que é a reforma administrativa de João Doria, que se articula e antecipa no estado de São Paulo a reforma administrativa de Bolsonaro – a PEC 32.

Em rápida síntese, a PEC 32 quer acabar com o Regime Jurídico Únicos dos Servidores e com suas carreiras, criando três tipos de servidores estatutários (por tempo determinado, indeterminado e os de liderança e assessoramento). Também prevê a quebra da estabilidade do servidor, garantida apenas para os da chamada carreira típica do Estado, que se refere a apenas alguns poucos cargos, que excluem, por exemplo, os profissionais da Educação.

A PEC 32 também prevê a ampliação dos casos de contratação temporária de servidores, o que significa a quebra do princípio do concurso público, assim como prevê a ampliação das possibilidades de terceirização dos serviços públicos.

Em relação aos concursos, é fundamental que todas as subsedes, na luta contra as reformas administrativas de Bolsonaro e de Doria, destaquem sua importância como a única porta de entrada no serviço público.

 

 

Concurso público não é privilégio. É garantia de qualidade nos serviços públicos

 

O ingresso por concurso público e a estabilidade dos servidores efetivos não são regalias ou privilégios. Ao contrário, são a garantia de que serão selecionadas pessoas capacitadas para servir à população, garantindo a continuidade das políticas de Estado, e que, por serem estáveis, não estão sujeitos a pressões ocasionais de governos e autoridades ocasionais.

 

 

Pela retirada imediata do PLC 26!

 

Totalmente articulado com Bolsonaro e sua PEC 32, Doria propõe uma reforma administrativa (PLC 26) que, em síntese, propõe:

Ü Flexibilização da remuneração: a Bonificação por Resultado.

Ü Contratação de servidores temporários em caso de ”greves longas”, atacando o direito constitucional de greve.

Ü Contratação de professores para um mínimo de 24 aulas.

Ü Aos temporários, pagamento de salário de apenas 90% do salário do efetivo.

Ü Avaliação de Desempenho para os temporários (e efetivos).

Ü Abono de permanência passa a não ser mais integral.

Ü Sistema de compensação de horas ao invés de pagamento de serviço extraordinário.

Ü Fim do reajuste automático do adicional de insalubridade.

Ü Redução de 30 para 15 faltas para caracterizar abandono de cargo.

É premente derrotarmos o PLC 26. Por isso, precisamos realizar um movimento permanente de pressão sobre os deputados, sobretudo da base governista, seja na Alesp, seja em suas regiões, inclusive com atividades nas portas de suas residências.

Assim, as subsedes devem organizar caravanas à Alesp em setembro, a partir do chamado da Diretoria, para realizar esse trabalho de pressão e assim nos manteremos até o último dia dessa luta, quando derrotarmos esse projeto de destruição.

Um material explicativo sobre a PEC 26 está sendo finalizado e será enviado para que seja realizado o trabalho de esclarecimento e mobilização dos professores e professoras nas escolas.

 

Queremos reajuste salarial e valorização profissional. Contra o desmonte da nossa carreira!

Há meses a APEOESP vem solicitando uma reunião com o secretário da Educação para tratar de diversos assuntos de interesse da categoria. Porém, esse secretário não gosta de democracia, não dialoga e não conversa sobre os projetos que encaminha, impondo-os de cima para baixo de forma autoritária.

Entre os pontos da pauta emergencial está a necessidade de um reajuste salarial de 29,25% para que nossos salários possam se equiparar novamente ao piso salarial nacional. Lembrando que está previsto novo reajuste do piso, da ordem de 12,12%, o que fará com aumente a nossa defasagem salarial.

Em vez de reajuste salarial, além do PLC 26, Rossieli e Doria ameaçam enviar à Alesp seu projeto de “nova carreira”, que na verdade significa o desmonte de nossa carreira, com a substituição de nossos salários, e adicionais por evolução e progressão, quinquênios e sexta-parte por subsídio. No momento em que esse projeto for encaminhado, teremos que realizar uma ampla e forte mobilização para derrotá-lo.

 

 

Volta às aulas presenciais provoca novas mortes e adoecimento por covid: rossieli, a responsabilidade é sua!

 

A volta irresponsável às aulas presenciais determinada por Rossieli em agosto já provoca nova onda de infecções e mortes na rede estadual de ensino. Pelo menos duas mortes foram registradas recentemente.

A Organização Mundial de Saúde e um conjunto de cientistas em todo o mundo estão alertando para a alta transmissibilidade da variante Delta do novo coronavírus, que vem provocando grande número de casos inclusive nos países que já completaram o ciclo de vacinação, o que os leva a adotar medidas mais duras e a iniciar a aplicação da terceira dose da vacina.

De acordo com o respeitado cientista Miguel Nicolelis, nos Estados Unidos e na Europa escolas que foram reabertas estão sendo fechadas devido à ocorrência de casos. Em Israel, a situação se mostra gravíssima. Nos Estados Unidos, a pediatra Christina Propst denuncia a internação recorde de crianças com Covid.

Na rede estadual de ensino, avolumam -se as denúncias de escolas sem as mínimas condições para as aulas presenciais, com aglomerações e ausência de protocolos sanitários.

Portanto, doenças e mortes por Covid que vem ocorrendo nas escolas estaduais têm, sim, um responsável, e ele se chama Rossieli Soares.

 

 

 

Fonte: APEOESP (Informa Urgente 111/2021)

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