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Com ‘tratamento precoce’ desde maio de 2020, Iacri tem “perto” de 1/3 das mortes por covid que outros municípios da região

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Um levantamento de dados feito pelo Cidade Real e finalizado nesta segunda-feira, 14/06, pelo professor de matemática, Alessandro Ferreira da Costa, do Jornal Cidade Aberta de Osvaldo Cruz, apresenta fortes indícios de efeitos positivos do chamado ‘tratamento precoce’ contra o novo coronavírus. E números que, na relação entre a população e os mortos, ficam próximos de 1/3 de outros municípios da região.

O levantamento por amostragem, feito a partir de dados publicados nos portais das prefeituras até a sexta-feira, 11/03 (Veja quadro anexo abaixo da reportagem) aponta que Iacri registrou desde o início da pandemia, oito (08) mortes relacionadas a covid-19, o que representa 0,13% da sua população, estimada pelo IBGE, no ano passado, em 6.295 habitantes.

Os dados computados, que podem apresentar alguma variação para mais ou para menos (especialmente por óbitos do último final de semana), mostram que, pela ordem, entre as sete cidades relacionadas na comparação, Bastos (0,34% dos 20.053 habitantes), Osvaldo Cruz (0,33% dos seus 33 mil habitantes), e Tupã (0,32% dos 65.570 habitantes) tem os piores números. As populações levadas em conta no cálculo são as estimativas do ano passado, publicadas no site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

CONTAMINADOS

Um indicativo de que a distribuição de medicamentos para o tratamento precoce tem efeito nesses índices é o fato de que a mesma Iacri tem, proporcionalmente a sua população, percentuais semelhantes de pessoas contaminadas que cidades.

Iacri, Marília e Tupã estão na casa de 11,09% e 11,36% de seus moradores com teste positivo para covid. Bastos também e a pior neste quesito, com 14,05% da sua população contaminada.

Herculândia e Osvaldo Cruz têm os menores índices proporcionais de moradores contaminados – 10,65% e 10,63% dos moradores já testaram positivo para covid.

TRATAMENTO PREVENTIVO

Segundo a secretária municipal de Saúde de Iacri, a assistente social, Alessandra Leal, a Nina, a disponibilização do kit de medicamentos do chamado tratamento precoce, foi adotada pela Prefeitura logo no início da pandemia, em maio de 2020, e até a semana passada cerca de 1.300 deles tinham sido entregues a população.

“É tudo feito a critério médico; o paciente (com sintomas gripais) passa na consulta e o médico faz a receita e entrega o kit; ele já sai do Pronto Atendimento (Municipal) com o kit e se for necessário, pacientes mais graves, entra com Cloroquina, se o paciente aceitar também”, explicou Nina.

Para os chamados “contactantes” dos pacientes com sintomas (familiares e outras pessoas do convívio) também é oferecida a medicação precoce, segundo Nina, menos o antibiótico.

GRAVES

De acordo com os dados fornecidos pela Secretaria de Saúde de Iacri, o número de pacientes com quadros graves, desde o início da pandemia, também pode indicar os benefícios da medicação preventiva.

Até a última quarta-feira, 09/06, do total de 698 pacientes positivos, a cidade computava 33 internações hospitalares, com 16 pacientes considerados graves, incluindo os oito óbitos.

Conforme Nina, desses pacientes graves, em torno de 25 aceitaram e receberam a Cloroquina.

O kit para ‘tratamento preventivo’ adotado por Iacri é composto, conforme imagem anexa, abaixo dessa reportagem, por Azitromicina, Ivermectina, Sulfato de Zinco, Vitamina C e Vitamina D, além da Cloroquina, nos positivos mais graves.

Que se tenha notícia publicamente, até o fechamento dessa reportagem, nenhuma das outras cidades relacionadas na comparação de dados, tinha adotado o ‘tratamento precoce’, como fez Iacri, desde maio de 2020, início da pandemia.

Outro dado relevante, Iacri teve o primeiro óbito apenas em janeiro desse ano.

 

 

 

Fonte: Cidade Real

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