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APEOESP reforça luta contra os ataques do governo
Dando continuidade à luta em defesa da escola pública e dos direitos de toda a categoria, a APEOESP realizou na tarde de sexta-feira 13, um ato em frente à Secretaria da Educação com presença de centenas de professores e professoras de todas as regiões do Estado.
As intervenções durante o ato foram unânimes em denunciar a tentativa do governo Tarcísio/Feder em promover o desmonte da Educação Pública com privatização das escolas, corte de verbas da Educação e retirada de direitos de todos os professores e professoras. As manifestações no carro de som reforçaram a urgente necessidade de atendimento de nossas reivindicações, sobretudo no que se refere ao reajuste salarial, com cumprimento correto da lei do piso salarial nacional, convocação de todos os concursados, não demissão de nenhum professor temporário com contrato vencendo em 2024, fim da plataformizaçação, do assédio moral e do projeto de escolas-quartel, não fechamento de classes e do noturno, entre outras.
CER em outubro e luta contra a privatização
Na parte da manhã, o Conselho Estadual de Representantes (CER) aprovou o calendário de mobilização, de acordo com as demandas da conjuntura. Próxima reunião acontecerá em outubro, em data a ser agendada.
No dia 17 de setembro próximo, às 17h, a entidade participará da audiência pública na SEDUC que deverá discutir o processo de privatização. Reforçaremos posicionamento contrário a este ataque: a escola pública é da comunidade escolar.
O governo havia convocado o leilão de privatização do primeiro lote de escolas na Bovespa, por meio de parceria público-privada e entrega da gestão às empresas vencedoras, para o dia 25 de setembro. Após pressão da categoria, o leilão foi adiado. Manteremos nossa mobilização e assim que for anunciada nova data, convocaremos paralisação e realização de um ato público em frente à Bovespa.
APEOESP promoverá a ampliação desta discussão com debates nas escolas e participação de toda a comunidade. Também fará consulta pública sobre o tema.
Dia 22: ato sobre as mudanças climáticas
A emergência climática é uma realidade no dia a dia dos brasileiros e da população mundial. Nos últimos dias, temos assistido ao aumento das queimadas criminosas; em consequência, São Paulo registrou a pior qualidade de ar do mundo.
No próximo dia 22, às 14 horas, participaremos do ato sobre as mudanças climáticas que acontecerá na avenida Paulista. Além disso, a APEOESP promoverá curso de formação ambiental para os conselheiros da entidade.
Não ao confisco de verbas da Educação
Como todos sabem, a Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Assembleia Legislativa aprovou a PEC 9/2023 – confisco de verbas da Educação. Nossa mobilização foi muito importante para adiar ao máximo essa aprovação, tendo como referência a segunda Presidenta licenciada da APEOESP e deputada estadual, Professora Bebel, que apresentou voto em separado solidamente fundamentado.
Precisamos assegurar os 30% de investimento para a Educação Pública. Para tanto, é preciso manter a mobilização na Assembleia Legislativa em todos os momentos em que o projeto for pautado.
Pela convocação de todos os aprovados no concurso
O processo de escolha de vagas do concurso de ingresso de Professor do Ensino Fundamental e Médio encerrou-se no último dia 06 de setembro. A presença de representantes da APEOESP em todos os polos no Estado durante todo o processo foi extremamente positiva: assegurou tranquilidade, transparência e respeito aos professores e professoras, em momento tão importante de sua vida funcional e garantiu que direitos fossem preservados.
Continuamos na luta para que todos os aprovados no concurso sejam
convocados o mais rapidamente possível.
Estamos na luta contra o fechamento de classes e do noturno
Vamos intensificar a luta contra o fechamento de classes e do noturno, inclusive classes de EJA. Há denúncias de que em muitas regiões os dirigentes estão usando de truculência para o fechamento do noturno e de classes de EJA.
Reafirmamos que as subsedes informem sobre fechamento de classes pelo e-mail [email protected]. Também devem fazer levantamento de demanda por EJA e ensino noturno e pressionar Diretorias de Ensino pela manutenção/abertura de classes.
CIPA em todas as escolas
O governo autoritário de Tarcísio/Feder tem intensificado o assédio moral contra os professores e cipeiros. O Sindicato intensificará as denúncias de assédio e de racismo e realizará – em data ainda a ser definida – um curso de formação para os professores que se elegeram para a CIPA.
Os conselheiros aprovaram ainda que a APEOESP interceda junto ao governo cobrando a regulamentação da CIPA e que seja organizada nos moldes da Prefeitura de São Paulo: um por escola, e não como está estabelecido hoje na rede estadual, cipeiros por região.
Fonte: APEOESP (Informa Urgente 082/2024)