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Abono salarial é retrocesso

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Queremos reajuste e política salarial

Todas e todos à Alesp dia 19/10 18 horas

 

No dia dos professores e professoras, a sociedade esperava dos governantes medidas efetivas para a valorização da nossa categoria e para a melhoria da qualidade da educação pública. No entanto, da parte do governador João Doria e seu secretário Rossieli Soares, tivemos o de sempre: descompromisso e desrespeito.

O anúncio da instituição de um abono salarial é um inaceitável retrocesso. Lutamos durante muitos anos e conquistamos em 2011 a incorporação de abonos e gratificações aos nossos salários. Temos lutado por uma justa e efetiva política salarial para a nossa categoria, da ativa e aposentados, na perspectiva do cumprimento da meta 17 do Plano Estadual de Educação e do Plano Nacional de Educação, equiparando nosso salários à média dos demais profissionais com formação de nível superior.

A desvalorização de que somos vítimas é tão grave que neste momento lutamos para que o Estado de São Paulo, o mais rico do país, cumpra o piso salarial profissional nacional, que foi uma conquista da nossa luta. Para tanto, hoje seria necessário um reajuste de 29,25%. Em vez disso, Doria e Rossieli anunciam um abono!

 

 

Não aos ataques e projetos excludentes

 

No mesmo evento em que foi anunciado o abono, ocorrido no Memorial da América Latina, semelhante a outros recentes eventos de caráter eleitoreiro, o governador tucano também festeja a disseminação do Programa de Ensino Integral (PEI), um modelo de escola excludente, que não permite aos estudantes que trabalham prosseguirem seus estudos e que ataca direitos dos professores, por meio de uma seleção “por perfil” e que podem ser excluídos a qualquer momento.

Entre tantos ataques, o governador Doria tenta impor a votação do Projeto de Lei Complementar 26 na Assembleia Legislativa, que se aprovado implicará em menos professores, menos profissionais da saúde, menos servidores na segurança pública e demais áreas, com o desmonte dos serviços públicos e do atendimento à população.

Por isso, nos reuniremos em assembleia estadual na próxima terça–feira, 19, às 18 horas, em frente à Alesp. Na pauta, a retirada do PLC 26, reajuste salarial, o cancelamento dessa absurda decisão de volta de 100% dos estudantes às aulas presenciais sem segurança sanitária, entre outros pontos.

 

 

Mobilização total: #RetiraPLC26

Não aceitamos retrocessos e continuamos na luta. É fundamental que todas as subsedes organizem suas caravanas, reunindo o máximo de professoras e professores para que realizemos uma grande assembleia no dia 19.  Após a assembleia participaremos do ato unificado do funcionalismo e da vigília na Alesp para acompanhar a sessão extraordinária e impedir a aprovação do PLC 26.

Participem também do tuitaço diário até o dia 19, sempre às 10 horas: #RetiraPLC26!

 

 

 

Fonte: APEOESP (Informa Urgente 122/2021)

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